O Ácido Linoleico é um ácido graxo essencial poliinsaturado, que origina o ácido Ômega 6, vital para a saúde. Estes ácidos são primordiais na formação de membranas celulares e para melhoria dos processos metabólicos. No entanto, eles não são sintetizados (fabricados) pelo corpo humano, por isso devem ser fornecidos ao corpo, seja através de dieta ou de uso externo. O Ácido Linoléico é encontrado em alguns óleos vegetais como os do milho, de girassol e soja e sua principal função é a hidratação e cicatrização da pele, uma vez que evita o seu ressecamento, impedindo a perda de água através da epiderme. Ele é também uma importante ferramenta contra a formação de radicais livres e envelhecimento precoce da pele, auxilia na restauração da barreira cutânea, protegendo a pele de danos e infecções, por isso o Ácido Linoléico é um elemento de primeira ordem no tratamento da pele seca.
O ácido linoleico é conhecido desde 1926, e sua deficiência no organismo está associada a inflamação da pele, queda de cabelo, degeneração do fígado e rins, diminuição da reação de cicatrização e aumento da suscetibilidade à infecções.
É um produto originado de óleos vegetais poliinsaturados, composto fundamentalmente de ácidos graxos essenciais (AGE), que não são produzidos pelo organismo. O Ácido Linoleico tem a capacidade de permear a camada Córnea Epitelial e reforçar o Manto Hidro-lipídico protetor da pele, protegendo, hidratando e auxiliando na restauração da pele.
Os primeiros relatos de observações das alterações da pele decorrentes da carência dos AGE, foram descritos por Burr & Burr (1929). Já Shepherd & Linn (1936), descreveram a cura destas alterações através da aplicação tópica dos AGE destas lesões. Subseqüentemente, Sinclair e Sinclair (1956), descreveram uma dermatose característica, que ocorria devido a deficiência de AGE. Mais tarde, Van Dorp (1974) registrou a diminuição e cura destas dermatoses após aplicação tópica de Ácido Linoléico (AL) na pele. A aplicação tópica de determinados óleos vegetais (ricos em AGE) mostrou regularizar os lipídios séricos (Press, Hartop & Protey e suas manifestações – 1975).Ômega 6
São moléculas de gordura encontrados em algumas sementes oleaginosas e que para serem funcionais e Bioativos devem ser extraídos a frio.
Os ácidos Ômega 6 são encontrados nos óleos vegetais sob a forma de ácido Linoleico, que é biologicamente inativo, e deve ser transformado em ácido gama linoleico (GLA), sob a influência da enzima delta-6-desaturase (reação catalisada pelo zinco e bloqueada pelo stress, álcool e infecções).
O leite humano é riquíssimo em ácidos graxos essenciais. Contém cerca de 11% de ácido Linoleico (enquanto que o leite de vaca possui apenas 1%), 0,4% de ácido gama-Linoleico e 0,4% de ácido araquidônico. O leite humano é o único a conter quantidades apreciáveis de GLA, que protege o lactente contra infecções e alergias. Também previne distúrbios metabólicos e obesidade. O desenvolvimento cerebral da criança pode ser afetado pela carência de ácidos graxos essenciais.
Os óleos prensados a frio são riquíssimos em ácidos graxos essenciais (Ômega 6) sendo, portanto a forma mais saudável de suprir as necessidades destas substâncias. Um ácido graxo é uma molécula que consiste numa série de átomos de carbono conectados entre si por uma simples ou dupla ligação, e tem um grupo carboxila numa das extremidades enquanto que noutra, mostra um grupamento metila. Um ácido graxo com duas ou mais duplas ligações recebe a denominação de ácido graxo poliinsaturado (PUFA). Esses ácidos podem ser divididos fisiologicamente e quimicamente em diferentes grupos, de acordo com a localização da primeira dupla ligação próxima ao grupo metila. Duas importantes séries incluem os n-3 ou Ômega 3 (ácidos graxos cuja primeira dupla ligação aparece após o carbono número 3, contada a partir da extremidade metil) e os n-6 ou Ômega 6 (a primeira dupla ligação aparece após o carbono 6, a partir do grupo metila).
Duas importantes séries incluem os n-3 ou Ômega 3 (ácidos graxos cuja primeira dupla ligação aparece após o carbono número 3, contada a partir da extremidade metil) e os n-6 ou Ômega 6 (a primeira dupla ligação aparece após o carbono 6, a partir do grupo metila).
Existe uma terminologia toda particular para essa substância química. Por exemplo, o ácido Linoleico pode ser escrito da seguinte maneira: 18:2n6 (ou seja, o ácido Linoleico tem 18 átomos de carbono; 2 duplas ligações, sendo que a primeira localiza-se após o sexto carbono, contando a partir de grupamento metila). Juntamente com o ácido Linoleico, o ácido araquidônico (20:an6) também é um Ômega 6.
O Ômega 6 é importante para a saúde da pele, ajudando a manter a mesma, macia e aveludada, protegendo-a de danos e infecções. Regula a temperatura do corpo e a perda de água, entre outras coisas. Considera-se que pessoas com eczema tópico, outro distúrbio da pele, apresentam uma deficiência que interfere com a produção de um dos Ômega 6 derivados do Ácido Linoléico. Frequentemente, aplicado sobre a pele ou ingerido por via oral, ajuda a melhorar os sintomas deste distúrbio.
Esses ácidos graxos são encontrados em elevados níveis em plantas terrestres, tais como soja, milho e girassol. Gorduras animais têm níveis moderados de ácidos graxos Ômega 6.
Datam de 1926 os primeiros estudos sobre o Ácido Linoléico na terapêutica dermatológica. G.H. Bolssevain ( American Review of Tuberculosis. Volume 13, pág. 84,89, 1926 ) ao estudar a ação dos ácidos graxos não saturados sobre a virulência dos B. Koch in vitro, notou a ação benéfica que essa substância exercia na pele. Partindo desse ponto, vários estudiosos nos Estados Unidos, cassino sem depósito, França, Inglaterra e Alemanha se dedicaram a estudar profundamente sua ação sob várias formas, mas especialmente cosméticos. Todos eles chegaram a conclusões idênticas, indicando o Ácido Linoléico como um elemento de primeira ordem no tratamento da pele seca.
Sua principal função é a hidratação da pele, uma vez que evita o seu ressecamento, impedindo a perda de água através da epiderme. O Ácido Linoleico é uma importante ferramenta contra a formação de radicais-livres e envelhecimento precoce da pele, deixando-a macia e saudável, além de auxiliar na restauração da barreira cutânea.